sexta-feira, agosto 20

Supertaça Cândido de Oliveira

O FC Porto acabou de conquistar o primeiro troféu da época futebolistica nacional!

Num jogo marcado decisivamente pela fraca qualidade do relvado, que impediu um futebol mais bonito de parte a parte, prevaleceu o equlibrio, a luta a meio campo, perdendo-se muito em espectacularidade.

O FC Porto entrou na partida algo nervoso, não acertando nas marcações, perdendo a batalha do meio campo. Durante grande parte da metade inicial do encontro muitos jogadores azuis e brancos andaram um pouco perdidos em campo, denotando ainda pouco entrosamento com os mecanismos da equipa e uma forma física ainda pouco apurada. Assim se passou a primeira parte para jogadores como Hugo Leal ou mesmo Nuno Valente.
Ainda a meio da etapa inicial o FC Porto sofreu a primeira contrariedade com a lesão de Diego, substituído por César Peixoto. Esta alteração forçada acabou por equilibrar a equipa, devolvendo Carlos Alberto (que até aí jogada descaído para a esquerda) ao seu lugar natural e dando um extremo puro para o lado esquerdo do ataque.
Mesmo assim, a batalha de meio campo foi quase sempre sendo perdida para os encarnados, notando-se nos dragões pouca capacidade para segurar a bola e conduzir o ataque de forma organizada. Proliferaram os pontapés para a frente e um jogo de ataque confuso... Aspectos a melhorar já para a próxima final, com o Valência.

Na segunda parte tudo mudou, aequipa surgiu transfigurada dos balneários, mandando no jogo, tendo mais a bola em seu poder, pensando mais o ataque. A partir daqui o Benfica pouco pôde fazer, sendo o domínio do FC Porto evidente.
Mesmo sem conseguir grandes jogadas de envolvimento, foi notória amelhoria da qualidade do futubol azul e branco, culminando no golo solitário de Ricardo Quaresma.
Após uma boa jogada de entendimento do ataque dos dragões, Quaresma, com um trabalho individual notável, tirou Argel do caminho e rematou indefensávelmente para o golo azul!
Depois, e já após da lesão do mesmo Quaresma, Fernandez fez entrar Bosingwa, respondendo à colocação de Karadas em campo. Costinha passou a actuar como terceiro centar e Bosingwa deu mais consistência oa meio campo.
A partir daí foi suster a pressão encarnada, que através de bolas lançadas pelo ar para a grande área nunca conseguiu verdadeiramente importunar Baía.
De registar ainda o regresso de Postiga, a substituír um McCarthy esgotado no ataque.

Após uma semana onde a preparação para este jogo foi bastante limitada, fica o espiríto de luta de uma equipa que parece uma vez mais talhada para as vitórias!

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Filipe Queirós @ 23:45